fevereiro 26, 2004

Hoje é dia de Quinta dos Portugueses em Évora e acho que vou até lá. Não que os grupos me entusiasmem por aí além (é um bocado triste quando os Rádio Macau são, para mim, a melhor banda que toca lá) mas sempre é uma noite diferente. Além disso, tenho 'unfinished businesses' para resolver lá - vamos ver se é desta.
Agora tou a ouvir os Franz Ferdinand com alguma frequência. Parecem-me uma agradável surpresa e deixam-me a braços com algumas emoções fortes. Não é dizer grande coisa sobre eles, eu sei, mas assim de repente não me ocorre mais nada. Especialmente não depois de ter lido reportagens sobre eles, em que o estilo é dissecado e a história é toda contada. Mas que gosto, gosto.
As férias estão mesmo no fim (lugar comum: o que é bom acaba sempre depressa) e eu nem sei como vou voltar ao ritmo da faculdade. Três semanas aqui podem fazer muito mal no que a rotinas diz respeito. Mas no fundo fico contente porque isto significa que o meu consumo de alcóol vai diminuir consideravelmente (lol). Morar na Parvalheira, onde as minis só valem ainda 60 cêntimos pode fazer mal a muito fígado. Além disso, acaba-se sempre em casa daquele ou do outro a comer saladas às tantas da manhã, sem sequer conseguirmos abrir os olhos.Ok, não vou dizer que não gosto disto tudo mas a verdade é que sinto que me habituei muito mal. E agora levantar ainda de noite vai custar a dobrar, pelo menos nos primeiros tempos.
Este fim de semana acontece cá o Portalegre Jazzfest, um festival que parece ser já internacional. De certa forma estou curiosa para ver como vai ser a afluência de público. Há uma semana foi o Festival de Curtas Metragens e o auditório, já de si pequeno, nem metade da lotação tinha. Estas coisas, por muitos louváveis que sejam, sabem sempre como se estivessem a dar pérolas a porcos - as pessoas que se queixam que aqui nunca se passa nada e no entanto raramente saem de casa e nunca se informam. Veremos :)

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