março 13, 2004

Distância e indiferença são duas palavras presentes nestes últimos dias e que associo a nós. Quanto mais penso em distrair-me, mais distante me pareces e mais indiferente te sinto. Esta semana pensei muito. Mas pensei tanto que quase tomei uma decisão sem ter que escrever os prós e os contras numa folha em branco. Só sei tomar decisões sob pressão.
Já não sei nada sobre nós mas esta foi uma conclusão a que cheguei há mais tempo. Ou melhor, até sei uma coisa: que nunca me vais querer da maneira como te quero. Mas a esperança vive.
O Prado Coelho dizia numa aula 'A não concretização do encontro mantém a chama do desejo acesa. E a impossibilidade do toque incendeia os sentidos que não se encontram. E assim a magia vive.' e eu abanava a cabeça, concordando silenciosamente enquanto pensava em ti. Mesmo pensando neste cenário fantasioso em que os amantes não se tocam mas vivem debaixo de um feitiço, não me sinto satisfeita. E não posso ler coisas simples mas cheias de significado para mim (´Sei que agora não te consigo dizer nada válido, a não ser uma coisa: não há palavra que defina o que sinto por ti') sem pensar por momentos 'O que será que ele quer de mim?'.

2 comentários:

Anónimo disse...

aqui estavas pacientemente padecendo de uma suposta paixão que não te fazia bem. É difícil, eu sei, já estive assim, mas o melhor é terminar. Protelar uma relação que só funciona por "habituação" não é a solução romântica que pessoas como tu procuram. Deixa.

M. disse...

Obrigada pelo teu conselho, anónimo. Já deixei. Há muito.